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Você não precisa ser perfeita para ser uma boa mãe: entenda como reparar e evoluir

Você já se pegou dizendo: “Eu sei que não existe mãe perfeita, mas eu devia ter agido diferente”?

Essa frase carrega um peso que muitas mulheres conhecem bem. Mesmo sabendo, racionalmente, que a perfeição é inalcançável, a culpa insiste em aparecer sempre que nos descontrolamos, gritamos ou não conseguimos agir como gostaríamos com nossos filhos.

Mas e se eu te dissesse que há uma solução para isso — e ela começa com acolhimento?


mãe segurando bebê no colo

Todas nós erramos. E isso não nos torna menos mães

A maternidade é intensa, imprevisível e profundamente humana. Nenhuma mulher está imune ao cansaço, à sobrecarga ou aos gatilhos emocionais que surgem no dia a dia com as crianças. Errar faz parte. Se descontrolar, às vezes, também. O que não pode acontecer é transformar esses momentos em verdades absolutas sobre quem você é como mãe. Você não é o seu pior dia. E você não está sozinha.


No curto prazo: reconecte-se com seu filho

Depois de um momento de descontrole, o mais importante é reconstruir a ponte emocional com a criança. Isso começa com algo simples, mas poderoso: admitir o erro e pedir desculpas. Mas fique atenta! Dizer: “Desculpa, eu me descontrolei. Não foi certo com você” é infinitamente mais reparador do que justificar com frases como “Eu só gritei porque você me desobedeceu”. A criança precisa entender que ela não é responsável pelas emoções dos adultos. E você, como mãe, mostra que é possível errar e reparar - ensinando, na prática, sobre empatia e responsabilidade emocional.


No longo prazo: olhe para dentro com gentileza

Se os momentos de descontrole são frequentes, vale a pena investigar o que está por trás deles. A Comunicação Não-Violenta (CNV) nos ensina que todo comportamento é uma tentativa de atender a uma necessidade. Então, pergunte-se:

  • Quais necessidades minhas estavam sendo ignoradas?

  • Eu estava exausta, sobrecarregada, sem espaço para mim?

  • O que me impediu de agir como eu gostaria?

Esse olhar para dentro não é para se culpar - é para se compreender. Quando você reconhece suas próprias necessidades, pode começar a cuidar delas antes que o estresse transborde. E isso muda tudo.


Em resumo: Você não precisa ser perfeita para ser uma boa mãe. A mãe perfeita não existe. Quem precisa existir é a mãe que aprende, que repara, que se transforma. A mulher que se acolhe, se reconecta e se fortalece por ela e pelos seus filhos. Essa mãe, com todas as suas imperfeições, é exatamente a mãe que seu filho precisa.

Se esse texto tocou você, compartilhe com outra mãe que também precisa se lembrar de que ela não está sozinha.

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