top of page
Buscar

Culpa materna, autocrítica e exaustão: Como a autocompaixão pode transformar sua relação com os filhos

"Sou uma péssima mãe."

"Não devia ter gritado."

"Por que é tão difícil pra mim e tão fácil pra outras?"


Esses pensamentos passam todos os dias pela cabeça de muitas mulheres. Mulheres que estão fazendo o possível, com os recursos que têm, mas que ainda assim carregam um peso enorme nas costas: o da culpa materna.


A boa notícia? Esse peso pode ser aliviado.

E não, não é com uma fórmula mágica.

É com um antídoto validado pela ciência e poderoso na prática: autocompaixão.


duas mulheres de costas abraçadas olhando para um campo de tulipas rosas

O que é autocompaixão?

Autocompaixão não é autoindulgência.

Não é se fazer de vítima, não é passar pano, nem fugir das responsabilidades.

Segundo a pesquisadora Kristin Neff, uma das maiores referências no assunto, autocompaixão é a habilidade de se tratar com gentileza, especialmente em momentos de falha, dor ou dificuldade.

É o gesto emocional de olhar pra si com realismo e empatia — em vez de julgamento e exigência.

Ela é composta por três pilares fundamentais:

  1. Mindfulness (Presença): estar consciente do que está acontecendo aqui e agora, sem negar nem exagerar o que se sente.

  2. Humanidade compartilhada: reconhecer que sofrimento e imperfeição fazem parte da experiência humana.

  3. Autogentileza: oferecer a si mesma o mesmo cuidado e compreensão que você daria a alguém que ama.


Por que mães precisam tanto de autocompaixão?

A maternidade é um terreno fértil para a autocrítica.

Vivemos rodeadas de expectativas: da mãe perfeita, da mulher equilibrada, da profissional incansável, da esposa disponível.

Quando erramos — e erramos, porque somos humanas — é fácil cair na armadilha de achar que isso nos torna menos mães.

Mas e se a sua força não estiver em acertar sempre, e sim em conseguir se levantar com mais leveza depois dos tombos?

Estudos mostram que pessoas autocompassivas têm mais resiliência emocional, menos sintomas de depressão e ansiedade, e um relacionamento mais saudável consigo mesmas (Neff & Germer, 2013).

Entre mães, isso se traduz em menos reatividade, mais presença e mais conexão real com os filhos.


Mães autocompassivas...

  • Reconhecem seus limites e sabem pedir ajuda.

  • Se perdoam mais rápido e aprendem com os erros.

  • Interpretam cada falha como parte do processo e não como incompetência.

  • Conseguem oferecer aos filhos mais aceitação - porque se aceitaram primeiro.

E o mais bonito: ensinam autocompaixão pelo exemplo.

Crianças que convivem com mães mais autocompassivas desenvolvem uma autoestima mais saudável, um senso de valor próprio menos dependente de aprovação externa e mais empatia pelas próprias emoções.

Como cultivar a autocompaixão na sua rotina?

  1. Repare na sua voz interna. Você falaria com uma amiga do mesmo jeito que fala com você mesma?

  2. Nomeie o que sente. Dizer “estou frustrada” é diferente de dizer “sou uma mãe péssima”.

  3. Pratique o "ponto-e-vírgula".

    Troque: “Gritei com meu filho, sou horrível.”

    Por: “Gritei com meu filho; estou exausta e preciso de apoio.”

  4. Respire e pare antes de reagir.

    Esse espaço entre o estímulo e a resposta pode ser o terreno da sua escolha mais gentil.

  5. Busque conexão com outras mães.

    Falar sobre o que dói com pessoas que escutam sem julgamento é uma forma poderosa de autocompaixão compartilhada.

Em vez de cobrar tanto, apoie-se mais.

A maternidade não é uma prova que você precisa passar com nota 10.

É uma travessia. Um processo. Uma construção diária de vínculo - com o seu filho e com você mesma.

Você não precisa ser uma mãe perfeita.

Precisa ser uma mãe presente, real, aberta ao aprendizado… e autocompassiva.

Se hoje você está cansada, frustrada ou triste com alguma escolha que fez…

Respire. Se acolha.

E lembre: você está fazendo o seu melhor para lidar com algo que nunca te ensinaram.

Isso, por si só, já é amor em estado bruto.


Como posso te ajudar?

Entender a importância da autocompaixão e começar a praticá-la é um processo transformador, mas sei que, muitas vezes, dar o primeiro passo pode parecer difícil.

Se você está se sentindo sobrecarregada, culpada ou se precisa de um espaço para se acolher e se conectar com seu potencial, meu trabalho como coach para mães pode ser o apoio que você procura.

No meu trabalho, ajudo mães a:

  • Reduzirem a culpa materna e a autocrítica que muitas vezes impedem de ver o quanto estão fazendo o seu melhor.

  • Fortalecerem sua resiliência emocional e lidarem melhor com as dificuldades da maternidade.

  • Aprenderem a praticar a autocompaixão no dia a dia, criando mais leveza na relação com seus filhos e consigo mesmas.

Se você está pronta para dar esse passo em direção a uma maternidade mais tranquila e autêntica, entre em contato comigo para uma sessão de descoberta gratuita. Vamos juntas explorar como a autocompaixão pode transformar sua experiência de ser mãe e sua relação com a vida.

Clique aqui para agendar sua sessão e comece esta jornada de autocompaixão.

 
 
 

Comments


bottom of page